Presidente da República encerra Congresso de Homenagem ao Padre Manuel Antunes



Decorreu no Parlamento e na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e na vila da Sertã, entre 2 e 6 de novembro, o Congresso “Repensar Portugal, a Europa e a Globalização: 100 anos Padre Manuel Antunes, sj”.

Ao longo dos vários dias de trabalho passaram pelo Congresso dezenas de investigadores de vários países, muitos dos quais da Universidade Aberta, assim como centenas de participantes.

Na sessão de abertura, a deputada Edite Estrela considerou Manuel Antunes, que foi seu professor, um “mestre singular” que “semeou ideias e deixou um inestimável legado de valores culturais”. Na mesma ocasião, o padre José Frazão Correia, superior dos Jesuítas em Portugal, afirmou que “o padre Manuel Antunes viu melhor, porque viu mais”.

Na sessão de encerramento, o pró-reitor da UAb João Relvão Caetano, que interveio em representação do Reitor, falou do “homem simples, com uma curiosidade infinita”, que, antes e depois do 25 de Abril, foi um “defensor intransigente da democracia e dos valores humanistas”. Destacou ainda o papel da Universidade Aberta, no ano em que celebra 30 anos: “uma Universidade que, por ser nova, tem as características próprias da juventude: flexibilidade de movimentos; desejo de fazer coisas novas e grandes, sem medo de arriscar; capacidade de mobilizar pessoas”.

O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa que presidiu à sessão de encerramento condecorou, a título póstumo, o Padre Manuel Antunes, considerando-o uma “referência excecional”, um “enciclopedista insaciável”, “professor íntegro, profundo, envolvente, carismático”, um “ser humano completo na unidade do seu ser e na coerência do seu existir”.

Esta iniciativa da Universidade Aberta, através da Cátedra Infante D. Henrique para os Estudos Insulares e a Globalização (CIDH), em colaboração com a Câmara Municipal da Sertã e outras instituições, contou com o Alto Patrocínio do Presidente da República. A Comissão Organizadora foi presidida por José Eduardo Franco, professor catedrático convidado da Universidade Aberta (UAb) e Diretor da CIDH, cabendo a Guilherme d’Oliveira Martins, atual membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian a presidência da Comissão Científica.

7 de novembro, 2018