- Ar mais limpo
Com o confinamento e a paralisação da economia houve uma redução drástica dos níveis de poluição do ar, efeito ainda mais visível em cidades muito poluídas como Pequim ou Nova Deli.
- Queda nas emissões de CO2
Com a paralisação das indústrias mais poluidoras e dos transportes, os níveis de dióxido de carbono (CO2) caíram para níveis semelhantes aos da crise financeira de 2008-2009.
- Mais espaço para a vida selvagem
Durante o confinamento das pessoas em suas casas, alguns animais selvagens invadiram as ruas desertas das cidades e aproveitam para explorar terreno.
- Alerta sobre tráfico de animais
Uma das maiores ameaças que levam a extinção das espécies é o tráfico de animais selvagens, alguns comercializados para consumo humano, como acontece na China em que os mais ricos os consideram alimento gourmet. O novo coronavírus terá surgido num desses mercados da cidade chinesa de Wuhan onde se vende animais vivos, em gaiolas sobrepostas, em condições deploráveis de higiene.
- Águas cristalinas
Logo depois de Itália entrar em confinamento obrigatório, foram partilhadas nas redes sociais imagens dos canais de Veneza com águas cristalinas, uma cidade que vive sobrecarregada com o turismo de massas.
- Excesso de plástico
Mas nem tudo são boas notícias. Um dos piores efeitos colaterais desta pandemia no ambiente é o aumento do uso de plásticos descartáveis – desde equipamentos médicos e luvas a embalagens plásticas.
- Crise climática é ignorada
Com a Covid-19 a dominar as notícias, a crise climática foi esquecida. Embora as emissões de poluentes tenham caído com a pandemia, essa mudança é passageira. A pandemia provou apenas que o nosso modelo económico é insustentável e temos de mudar alguns dos nossos hábitos se quisermos contribuir decisivamente para a mitigação das alterações climáticas e oferecer esperança de um futuro às gerações vindouras.
(Adaptação de artigo publicado no jornal online DW.com)
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