Microcredenciais > Intervenção em Rede e Turismo I CRÉDITOS / ECTS: 2 ECTS DURAÇÃO: 52 horas COORDENAÇÃO : José António Ferreira Porfírio, António Eduardo Falcão Barbosa Martins VICE-COORDENADOR (A): Ana Paula Santos Cordeiro FORMADOR (A): Joaquim Manuel Rocha Fialho INÍCIO: 2025-05-27 FIM: 2025-07-15 CANDIDATURAS DE: 2025-04-30 CANDIDATURAS ATÉ: 2025-05-20 CUSTO: 0€ (curso gratuito) ENQUADRAMENTO: Os indivíduos e as organizações são entidades reticulares, sendo o seu perfil e ação largamente influenciados pelas interações que estabelecem com os seus pares. A polarização e diversificação crescente dos atores, bem como das formas de interação que estes protagonizam na sociedade contemporânea, conferem uma complexidade e relevância sem precedentes ao quadro de interações sociais. Os contactos, os laços e os vínculos relacionais que os atores estabelecem neste contexto, constituem canais através dos quais transitam e se articulam recursos materiais e humanos (inputs), mediante a aplicação de uma metodologia de intervenção, que tem como finalidade o alcance de determinados objetivos e resultados (outputs). Daí emergem o interesses e a importâncias do estudo das redes e parcerias organizacionais e comunitárias, da ação que desenvolvem e da metodologia de trabalho que utilizam. Conhecer melhor a configuração e as características das redes e parcerias organizacionais e comunitárias que suportam esta dinâmica de interação social, as diversas modalidades em que operam, e o modo de potenciar e rentabilizar os resultados que as mesmas são passíveis de gerar, é hoje fundamental para compreender a realidade social dos nossos dias e para atuar nela com maior propriedade e aptidão. Esse é o desafio para o qual esta formação pretende dar um valioso contributo. DESTINATÁRIOS: 1. Pessoas de qualquer área de formação técnica/científica que pretendam aprofundar o seu conhecimento nas áreas da Intervenção em rede; 2. Discentes com ensino secundário completo (12.º ano) e universitários; 3. Profissionais que estejam direta ou indiretamente ligados a áreas do Turismo, ONG’S, Autarquias, Juntas de freguesia, Associações, entre outras. CONDIÇÕES DE FREQUÊNCIA: : a) Titulares que tenham obtido no mínimo o grau do ensino secundário (12.º ano de escolaridade) ou equivalente; b) Titulares de residência fiscal em Portugal, durante a frequência da formação. OBJETIVOS: 1. Conhecer o quadro conceptual das redes e parcerias organizacionais e comunitárias – conceitos e principais teorias; 2. Saber identificar as características de uma rede e parceria de caráter organizacional e comunitário. 3. Compreender os princípios e o modo de funcionamento de uma rede e parceria de natureza organizacional e comunitária. 4. Conhecer a metodologia e as fases do processo de intervenção em rede. CONTEÚDOS: 1. Enquadramento das redes sociais a. Redes sociais: abordagem conceptual b. Génese das redes sociais c. Redes sociais e intervenção 2. Teoria das redes sociais a. Paradigma de orientação sociológica b. Abordagem estruturalista c. Leis gerais d. Teoria do capital social – contributos de diferentes autores 3. Metodologia da intervenção em rede A – Fundamentos da intervenção em rede a. Comunidade e território b. Organização comunitária, parcerias e empowerment coletivo c. Intervenção em rede como estratégia para o desenvolvimento sustentável B – Intervenção em rede: as fases do processo a. Estudo e diagnóstico b. Planeamento: plano, programas, projetos c. Ação e monitorização d. Avaliação 4.Desafios da Intervenção em rede a. Trabalho colaborativo – potencialidades e constrangimentos b. Mudança social e glocalização BIBLIOGRAFIA: Carmo, Hermano (coord.); Esgaio, Ana; Pinto, Carla; Pinto, Paula Campos (2014). Desenvolvimento Comunitário. Lisboa: Universidade Aberta. [ebook]. Casquilho-Martins, Inês, FIALHO, Joaquim; (2023). Planeamento da intervenção social: conceção, ação e avaliação. Lisboa: Edições Sílabo. CASTELLS, Manuel (2002). A Sociedade em Rede. 4ª edição. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian Fialho, Joaquim (2021) (org). Manual para a intervenção social. Da teoria à ação. Lisboa: Edições Sílabo. Fialho, Joaquim (2020) (org). Redes Sociais. Como compreendê-las? Uma introdução à análise de redes sociais. Lisboa: Edições Sílabo. Fialho, Joaquim; Saragoça, José; Baltazar, Mª da Saudade; Santos, Marcos O. (coord.) (2018). Redes sociais. Para uma compreensão multidisciplinar da sociedade. Lisboa: Edições Sílabo. Fialho, Joaquim; Silva, Carlos; Saragoça, José (coord.) (2017). Diagnóstico social. Teoria, metodologia e casos práticos. 2ª edição (revista e corrigida), Lisboa: Edições Sílabo. Fialho, Joaquim; Vieira, Cristina P.; Moreira, António; Vieira, Cristina C.; (coord.) (2017). Diagnóstico social: Reflexões teóricas e desafios empíricos. Redes, género e desenvolvimento social. Santo Tirso: Whitebooks. Fialho, Joaquim; Silva, Carlos; Saragoça, José (coord.) (2015). Diagnóstico social. Teoria, metodologia e casos práticos. 1ª edição, Lisboa: Edições Sílabo. Giddens, Anthony, (2013). Sociologia, 9ª edição, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Guadalupe, Sónia (2016). Intervenção em rede – Serviço Social, Sistémica e Redes de Suporte Social. 2ª Edição, Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra. Saragoça, José; Silva, Carlos; Fialho, Joaquim (coord.) (2017). Prospetiva estratégica. Teoria, métodos e casos reais. Lisboa: Edições Sílabo. Silva, Carlos; Fialho, Joaquim; Saragoça, José (coord.) (2013). Iniciação à Análise de Redes Sociais. Casos Práticos e Procedimentos com UCINET. Casal de Cambra: Caleidoscópio Edição e Artes Gráficas, S.A. COMPETÊNCIAS: a) Capacidade para promover e gerir processos de intervenção em rede; b) Aptidão para participar e desenvolver processos de intervenção em rede; METODOLOGIA: - Ensino centrado no estudante, o que significa que ele é ativo e responsável pela construção de conhecimento. - Ensino baseado na flexibilidade de acesso à aprendizagem (conteúdos e atividades), o que significa a ausência de imperativos temporais ou espaciais. Este princípio concretiza-se na primazia da comunicação assíncrona, o que permite a não-coincidência de espaço e não-coincidência de tempo, já que a comunicação e a interação se processam à medida que é conveniente para o estudante, possibilitando-lhe tempo para ler, processar a informação, refletir, dialogar e interagir. - Ensino baseado na interação diversificada quer entre estudante-docente quer entre estudante-estudante, quer ainda entre o estudante e os recursos. Este princípio concretiza-se em dispositivos de comunicação variados que o docente planeia e concebe de acordo com a sua estratégia pedagógica. - Ensino promotor de inclusão digital, entendida como a facilitação da utilização das 06 Tecnologias de Informação e da Comunicação, como também o desenvolvimento de competências para a análise e produção de informação digital. AVALIAÇÃO: A classificação final resulta, como tal, da avaliação dos seguintes elementos e critérios: - Presença e participação nas atividades propostas – 30%; - Trabalho final – 70%. Assim, a avaliação final do módulo é atribuída pela média simples numa escala de 0 a 10 valores. A classificação final do curso traduz a média da avaliação obtida nos módulos, expressa na escala de 0 a 20 valores. A conclusão da formação com aproveitamento está sujeita à obtenção de uma nota final igual ou superior a 9,5 valores. CANDIDATURA: FORMULÁRIO DE CANDIDATURA (Clique aqui!) ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO Quarta, 30 de Abril de 2025