CRÉDITOS / ECTS: 3 ECTS

DURAÇÃO: 78 horas/1+6 semanas

INÍCIO: 2022-05-02

CANDIDATURAS DE: 2022-02-28

CANDIDATURAS ATÉ: 2022-04-25

CUSTO: 202,50€

“A Segurança é algo que, hoje, ocupa todo o espaço e tem de ser construída todos os dias.” A atividade de segurança privada, integrada na segurança interna e ligada à segurança de pessoas e de bens e à prevenção e dissuasão de atos ilícitos tem já uma importância económica e social muito significativa em Portugal, de que é prova a existência atual de cerca de centena e meia de entidades do setor, com cerca de 58000 postos de trabalho. As entidades que prestam serviços de segurança ou de autoproteção podem, legalmente e de acordo com a sua dimensão, ser obrigadas a dispor de um Diretor de Segurança responsável pela preparação, treino e atuação do pessoal de vigilância e que tem por missão zelar pelo rigoroso cumprimento das regras de segurança, além de outras múltiplas funções. O Supervisor de Segurança Privada é o profissional responsável por supervisionar as operações nos Clientes e respetivas atividades do pessoal de vigilância, com o objetivo de garantir o cumprimento das normas, dos procedimentos e da legislação em vigor. Atualmente, com o aumento da necessidade de segurança, as empresas públicas e privadas, condomínios residenciais e de escritórios, grandes superfícies comerciais, e infraestruturas críticas procuram melhorar o seu nível de segurança de pessoas, bens e instalações através do recurso a serviços de Segurança Privada. Neste contexto, o supervisor de segurança, responsável pelo bom funcionamento dos processos, tem um papel determinante. É neste enquadramento setorial que a Universidade Aberta (UAb) organizou e oferece ao mercado de formação este curso de especialização. O curso desenvolve-se em regime de formação teórica e prática a distância online (e-learning), Este curso beneficia da experiência obtida com o Curso de Especialização em Direção de Segurança (CEDS), autorizado pelo Departamento de Segurança Privada da PSP/MAI (Autorização n.º 94) que tem sido realizado anualmente pela UAb desde 2011.

Considera-se como fator do seu sucesso neste curso a motivação dos formandos e a sua disponibilidade total para interagirem com os formadores e com os outros formandos na colocação de questões ou dúvidas sobre a matéria e disponibilidade de tempo para estudarem os conteúdos, elaborarem todas as atividades sugeridas e as avaliações propostas. Cumulativamente, os formandos devem possuir: • Um curso de formação em Segurança Privada (de Vigilante ou ARD ou ARE, etc.); • Habilitações escolares mínimas ao nível do 12º ano; • Conhecimentos e prática de informática como utilizadores, em ambiente Windows; • Prática de utilização de browsers de navegação na Web; • Uma conta de correio eletrónico ativa e prática na sua utilização; • Disponibilidade de tempo mínima de 13 horas por semana.

Os objetivos do curso são: • Aplicar corretamente a legislação de Segurança Privada às situações concretas de trabalho; • Aprender os limites de atuação da Segurança Privada e aprender a cooperar com os Serviços de Segurança Pública; • Saber aplicar a legislação laboral e lidar com as questões subjacentes, como contrato de trabalho, período experimental, férias e faltas; • Estar habilitado a fazer a gestão de questões salariais; • Saber como lidar em caso de cessação do contrato de trabalho: termos, prazos, direitos e deveres das partes; • Desenvolver competências para aplicar as cláusulas do Contrato Coletivo do Trabalho e toda a Legislação laboral do setor da Segurança Privada; • Aplicar as técnicas do Recrutamento e Seleção dos Recursos Humanos no setor da Segurança Privada; • Desenvolver competências para a gestão eficaz de equipas de vigilantes; • Contactar com várias técnicas operacionais de Supervisão de Vigilantes, que o ajudará na resolução de problemas e tomada de decisões; • Aprender a conduzir equipas, entrevistas e a tratar de questões administrativas de Recursos Humanos, de forma a garantir bons desempenhos e a obter bons resultados.

No final do curso espera-se que os participantes tenham adquirido ou desenvolvido as seguintes competências: - Planear as atividades da equipa de operacional de segurança de acordo com as necessidades de serviço e competências existentes; - Identificar, solicitar e promover a entrega de uniformes, materiais, equipamentos e documentos aos colaboradores; - Planear a segurança para eventos ocasionais e de risco acrescido ao nível da segurança do Cliente; - Gerir a equipa operacional de acordo com o plano de segurança definido, acompanhando o desempenho; - Realizar testes operacionais segundo o que for estabelecido para cada organização; - Realizar inspeções periódicas e orientar ou corrigir posturas e procedimentos; - Controlar através de “listas de verificação” operacionais as existências de materiais e equipamentos do serviço de segurança; - Elaborar atas, planos de ação e relatórios de acompanhamentos das atividades em desenvolvimento; - Realizar inspeções e participar em reuniões com os clientes com o objetivo de estreitar o relacionamento e obter feedback sobre o andamento dos processos.

O curso segue um modelo no qual é a instituição formadora que define os objetivos, conteúdos, percursos de aprendizagem e meios e métodos de avaliação. Este modelo pressupõe a existência de canais de comunicação fáceis e disponíveis em permanência, entre a instituição e os formandos e entre estes e os formadores, canais esses integrados na PlataformAbERTA a utilizar. A metodologia seguida neste curso é a estabelecida no Modelo Pedagógico Virtual da UAb para ações de aprendizagem ao longo da vida a desenvolver em regime de e-learning.

A avaliação em formação online tem uma importância acrescida em relação à avaliação em regime presencial em virtude da natureza particular do contexto de ensino-aprendizagem. Os instrumentos de avaliação devem, por isso, ser variados por forma a anular ou reduzir a um mínimo aceitável a possibilidade de fraude intelectual quanto à autoria dos trabalhos. Por isso, todos os aspetos da avaliação devem ser muito claros e explícitos e a avaliação deve ser definida e planeada a par com o percurso formativo que se deseja e estar intimamente relacionada com os objetivos a atingir. Todos os módulos do curso são sujeitos a avaliação. A avaliação nos módulos 1 a 5 integra: • Uma componente contínua com 2 tipos de instrumentos de avaliação (participação no fórum de discussão e realização de e-atividades intercalares se as houver); • Uma componente final do módulo baseada na realização de uma e-atividade final que pode revestir qualquer forma (trabalho, teste, projeto, etc.) Cada um dos 3 instrumentos de avaliação de um módulo tem o mesmo peso e, por isso, a avaliação final do módulo é dada pela média simples das provas realizadas, numa escala de 0 a 20 valores. A Classificação Final no Curso (CFC) é a média ponderada das avaliações obtidas, arredondadas à unidade, nos módulos 1 a 5, sendo o fator de ponderação o n.º de ECTS. CFC= CM1+CM2+CM3+CM4+2xCM5/6 Consideram-se aprovados no curso os formandos com CFC igual ou superior a 10 valores, numa escala de 0 a 20.