Na Universidade Aberta, as candidaturas para os vários ciclos de estudo do ano letivo de 2021-2022 estão quase abrir e, pela segunda vez consecutiva, tal ocorre sob o signo da pandemia COVID-19. Entre as muitas recomendações, exceções, cuidados e obrigatoriedades que a situação epidemiológica provocou em toda a sociedade portuguesa, há dois elementos que, sob a perspetiva educacional, se têm vindo a adensar e a generalizar nos últimos meses: a aceleração da transição para o digital e a grande visibilidade das formas remotas de ensinar e de aprender.
À primeira vista, até parece que tudo tem sido confortável para quem institucionalmente se identifica com o ensino a distância suportado em plataformas de e-learning e, de acordo com essas características, desenvolve as suas atividades e iniciativas. No entanto, uma visão mais afinada e rigorosa permite descortinar que nem sempre a visibilidade da educação a distância tem sido bem conduzida e entendida pela sociedade.
A ênfase excessiva nos processos remotos emergenciais aplicados aos estudantes dos ensinos básico e secundário têm destorcido as inquestionáveis valências do ensino a distância e a sua apropriada perceção. O ensino a distância, nas suas expressões mais ajustadas e coerentes, exige dos aprendentes maturidade, autonomia e capacidade de organização o que, em regra, aponta para faixas etárias mais avançadas, adultas, capazes de, efetivamente, dele retirarem todas as suas potencialidades e mais-valias.
Significa isto que, no domínio educacional, é, em nossa opinião, no ensino superior que quer o digital quer o ensino a distância melhor se potenciam e exprimem. E aí a Universidade Aberta detém um património inestimável e inigualável, feito de experiência teórica e prática, capaz de ser posto ao serviço da sociedade, em geral, e dos que a procuram, em particular. Nos seus quase 33 anos de atividade, a Universidade Aberta tem promovido um ensino superior de elevada qualidade em língua portuguesa em todo o mundo, sobretudo em regiões de influência da lusofonia, utilizando para o efeito um modelo assente no ensino a distância, eficaz e adequado para a qualificação superior de populações adultas, maioritariamente já inseridas no mercado de trabalho.
Agora, o chamado «novo normal» favorece este modelo de trabalho académico e nada melhor do que aproveitar esse impulso do presente para tomar «decisões para o futuro» que são também, estamos certos, «decisões com futuro». Para todos aqueles que acalentam o desejo de realizar uma formação superior compatível com as várias frentes das suas vidas profissionais e pessoais, para todos aqueles que «deixaram para mais tarde» a formalização de uma candidatura a um curso superior, para todos aqueles que, para lidar com a realidade que nos circunda e que todos os dias toma novas cambiantes, sentem necessidade de reorientar ou aprofundar as suas aprendizagens, chegou o momento: o ano letivo de 2021-2022 pode ser o ano da mudança.
A Universidade Aberta estimula-os a essa decisão e recebê-los-á de braços abertos para, em conjunto, além de ultrapassarmos de vez a pandemia, continuarmos a construir uma sociedade mais justa, mais responsável, mais aberta, mais sustentada em mais e melhores qualificações científicas e pedagógicas.
Faça do ano letivo de 2021-2022 o ano da mudança. Candidate-se a uma formação superior na Universidade Aberta. Venha estudar connosco!
José das Candeias Sales
Vice-reitor para o Ensino, Formação e Organização Académica
Fevereiro 2021 #146