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DIGENDER2PALOP – Estudo “Trabalhar as competências digitais na escola para promover a igualdade de género em países lusófonos africanos”

 

O projeto trata de um estudo que propõe trabalhar as competências digitais na escola para promover a igualdade de género em países lusófonos africanos e está em curso em Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau.

A globalização e mais recentemente a pandemia do COVID 19, entre outras circunstâncias que estruturam a contemporaneidade, têm vindo a reforçar, mesmo entre os mais céticos, a importância da digitalização no acesso ao conhecimento, na estruturação das atividades produtivas, na organização social. Dito de outro modo, o digital reconfigurou o modo como comunicamos, como nos relacionamos com os outros, como agimos, como trabalhamos, como asseguramos as necessidades básicas, e as que o não são tanto, enfim, configurou , o que somos. Em alguns casos, os efeitos da digitalização vieram reforçar desigualdades antigas, nomeadamente de género. Em contextos onde o acesso à internet é limitado, ou os dispositivos tecnológicos ainda não existem para todos, faz sentido estudar os modos como os processos de capacitação digital podem ser agentes promotores de igualdade de género.

O presente estudo pretende contribuir para a igualdade de género por via do desenvolvimento das competências digitais e de práticas pedagógicas consistentes, em Cabo Verde, Guiné-Bissau e em Angola. Para isso propõe-se estudar as práticas pedagógicas de professores desses países, planeadas para promover as competências digitais dos seus estudantes, e promotoras da igualdade de género entre meninos e meninas e entre rapazes e raparigas. O estudo propõe-se ainda discutir com alguns desses professores novas formas de desenvolver o currículo escolar de modo a promover a igualdade de género, desenvolvendo as competências digitais.


 

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