O Ensino a Distância tem dinamizado a mudança educativa e ampliado substancialmente o número de estudantes no ensino superior, permitindo um acesso global. É neste âmbito, que a mobilidade virtual tem vindo a afirmar-se como uma forma inovadora de internacionalização, cujo valor estratégico é reconhecido como motor de desenvolvimento, de conhecimento e de aprendizagem cultural.
Ampliando a noção de mobilidade como ideia estruturante e fundadora do Ensino Superior, a mobilidade virtual vem acrescentar novas possibilidades ao intercâmbio de estudantes, docentes e de funcionários, permitindo uma maior flexibilidade na capacidade de ultrapassar fronteiras territoriais e na transformação de experiências pessoais, sociais e cognitivas que, de outro modo, seriam impossíveis de realizar.
Recentemente, a União Europeia criou uma linha de financiamento específica para apoio à mobilidade virtual que a fortalece como forma de aprendizagem internacional e de aquisição de competências interculturais, digitais, de autonomia e de conhecimento em rede.
Na Universidade Aberta, o interesse estratégico da mobilidade virtual foi reconhecido desde o primeiro momento, através da participação em projetos pioneiros (por exemplo, PIMA-AIESAD, 2012/2013 e Erasmus Open Virtual Mobility, 2016) e da implementação de parcerias institucionais que promovem o intercâmbio virtual de estudantes. Foram ainda publicados vários artigos sobre este assunto, que se encontram no Repositório Aberto, alguns dos quais destacando a avaliação positiva dos estudantes envolvidos.
A mobilidade virtual é, assim, uma área para ampliar e continuar a investir no presente e para o futuro.
Darlinda Moreira
Pró-reitora para a Inovação e Gestão Pedagógica
Setembro 2020 #141