Os papéis sociais dos idosos antes e depois do 25 de abril



João Relvão Caetano, vice-reitor reitor da Universidade Aberta (UAb) para os Assuntos Institucionais e Comunidades de Língua Portuguesa, dinamiza uma ação no dia 23 de abril, às 15h00, que se realiza no Auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede e tem transmissão online.

Assiste-se, nas últimas décadas, a uma alteração das expectativas em relação ao papel dos idosos na sociedade e, em particular, à valorização do chamado envelhecimento ativo, através da adoção de políticas públicas visando o aproveitamento pleno das suas capacidades, garantindo-lhes qualidade de vida.

Os governos do período posterior à revolução de 25 de abril de 1974 prosseguiram o trabalho que já vinha de trás de valorização do estatuto da pessoa idosa, em particular por via da universalização da proteção social, via contributiva ou de apoio social. A própria definição do que significa ser idoso foi objeto de muita reflexão e enquadramento político-legislativo e administrativo, tendo Portugal seguido as orientações internacionais.

Nesta intervenção, procura-se fazer uma análise sobre o estatuto e particularidades de vida das pessoas idosas em Portugal no período anterior e posterior ao 25 de abril de 1974. Fala-se ainda do que se esperava na altura e hoje sobre práticas sociais, família e sociedade, assim como o que significa a procura de valorização do seu bem-estar com qualidade de vida.

Num contexto marcado pela inversão da pirâmide etária, procura-se perceber as tendências de evolução do olhar político e social para com os idosos e qual pode ser o protagonismo destes na sociedade presente e futura.

A iniciativa insere-se no âmbito do Ciclo de Oficinas Viver com Vital_idade, coorganizado pelos Centros Locais de Aprendizagem na UAb (Cantanhede, Grândola, Madalena, Peso da Régua, Ponte de Lima e São João da Madeira) e destina-se a pessoas mais velhas em situação de reforma ou com mais de 60 anos. Tem o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia e da Associação Portuguesa de Psicogerontologia.

A participação é gratuita com inscrição obrigatória.

 

Cartaz

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16 de abril, 2024