Mexa-se pela sua Saúde



A oficina “Mexa-se pela sua Saúde”, dinamizada pela gerontóloga Flávia Machado, decorre a 22 outubro, às 15h00, no Museu da Pedra de Cantanhede e tem transmissão online.

Durante a sessão, que se dirige a pessoas mais velhas em situação de reforma ou com mais de 60 anos, são apresentadas as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a prática de atividade física e comportamento sedentário para a população sénior. Os participantes são convidados a discutir e a refletir sobre os benefícios associados à prática da atividade física e, em particular, de exercício físico. Porque o movimento é essencial, durante os trabalhos apresentam-se vários exemplos de exercícios simples, a realizar em vários contextos, com recurso a poucos materiais e adaptados a diferentes níveis de capacidade funcional.

A pessoa adulta mais velha pode aumentar o seu nível de atividade física pela incorporação adicional de atividade física informal na sua rotina habitual diária, e/ou pela dedicação de tempo do seu dia e da sua semana a programas de exercício físico estruturados que trabalhem de um modo mais específico uma ou várias componentes da aptidão física, como a força, a resistência aeróbia, o equilíbrio/agilidade ou a flexibilidade. A resposta à questão de quanta atividade física é necessária para obter os desejados benefícios para a saúde e para atenuar o declínio funcional e cognitivo é de enorme importância, quer na ótica individual, quer na perspetiva de saúde pública.

A comunidade científica tem tentado fornecer linhas orientadoras e recomendações gerais para a dose de atividade física apropriada para estes objetivos. A prática de exercício físico regular não só minimiza a degeneração progressiva que ocorre associada ao processo de envelhecimento, como também se constitui enquanto coadjuvante à manutenção da autonomia e independência, fundamentais ao desempenho das atividades de vida diária. Algumas barreiras como, por exemplo, a ausência de hábitos desportivos, a falta de tempo, o diagnóstico de patologias ou condições clínicas ou de a falta acompanhamento especializado, devem ser desmistificadas e mitigadas pelos motivadores e facilitadores à prática de atividade física.

A iniciativa integra-se na 3.ª edição do Ciclo de Oficinas Viver com Vital_idade, coorganizado pelos Centros Locais de Aprendizagem da Universidade Aberta em Cantanhede, Grândola, Madalena, Peso da Régua, Ponte de Lima e São João da Madeira; e conta com o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia e da Associação Portuguesa de Psicogerontologia.

 

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17 de outubro, 2024